quarta-feira, 10 de junho de 2009

Dia dos Namorados [ oh, que coisa ]




ORAÇÃO DA ATUAL
ORAÇÃO A SANTA SOCORRO DA PERPÉTUA VIGILÂNCIA*

Santa Socorro, virgem poderosa, recorro à vossa proteção contra todos os assaltos da inimiga, pois vós sois o terror das forças malignas.
Eu seguro no vosso manto santo e me refugio debaixo dele para estar guardada, segura e protegida de todo o mal. Porém, não hesitarei em sair de tal proteção para enfiar a mão na cara daquele dragão em forma de mulher.
Vós sois refúgio dos pecadores e dos corações aflitos, vós me dareis forças para esmurrar a cabeça daquela jararaca (desgraçada, oferecida!) infernal e com a espada levantada afugentar os demônios (vai ser feia assim no inferno!) que querem acorrentar o meu amado (sim, ele, o meu amorzinho!). Curvada sob o peso dos meus pecados e das minhas preocupações, venho pedir a vossa proteção hoje e em cada dia da minha vida. Que um dia eu possa vir a conhecer a pátria celeste, onde aquele tribufu não mais terá permissão de olhar nem para minha cara. Santa Socorro da Perpétua Vigilância, rogai por mim.

* Inspirada na Oração a Nossa Senhora da Defesa.

Extraídas da obra-prima Manual da Ex / Manual da Atual de Heloisa Noronha

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Romance, o filme




-dia dos namorados chegando e eu há 1049km de distância do meu.
isso me fez refletir muita coisa sobre rotina, distância e medo.
será possível realmente fazer duas coisas ao mesmo tempo?
será possível realmente fazer teatro e televisão ao mesmo tempo?
casar, ter filhos e ainda ser feliz?

sem dúvida, um dos melhores filmes que já assisti - e é brasileiro!

estou tão apaixonada por toda essa pós-modernidade deste que irei transcrever trechos dele pra postar aqui mais tarde
;D

terça-feira, 7 de abril de 2009

Carlota Joaquina: A mulher por trás dos bigodes


“A mulher era quase horrenda, ossuda, com uma espádua acentuadamente mais alta do que a outra, uns olhos miúdos, a pele grossa que as marcas de bexiga ainda faziam mais áspera.” A descrição, feita pelo historiador Octávio Tarquínio de Sousa no livro História dos Fundadores do Império do Brasil, traduz bem o modo como Carlota Joaquina Teresa Cayetana de Borbón y Borbón passou à história. Nascida infanta da Espanha em 25 de abril de 1775 e morta rainha de Portugal em 7 de janeiro de 1830, tinha um apetite sexual insaciável e um gênio irascível. Conspirou contra o marido dom João e o traiu a torto e a direito. Acompanhando a corte portuguesa em fuga, viveu no Brasil entre 1808 e 1821, mas nunca escondeu seu desgosto por abandonar a Europa. Figura controversa, Carlota tinha lá suas razões para ser assim – e expôs algumas delas neste bate-papo exclusivo.

História – Dona Carlota, a senhora foi acusada de ter sido infiel e uma conspiradora de mão cheia. É verdade?

Carlota Joaquina – Olha, digamos que eu levava uma vida meio tediosa, e sempre precisei de fortes emoções. Não tinha novela para a gente acompanhar na época, então eu criava meus próprios romances e intrigas, sabe?

Não, não sei. Quando eu nasci já tinha televisão. Mas sigamos: a senhora pode explicar a mordida que deu em seu marido na noite de núpcias?

Claro que posso. Eu me casei aos 10 anos. Já o João tinha 18. Quando ele começou a me agarrar, não tive dúvidas: acertei-lhe uma bela mordida na orelha. Depois disso, o fiz assinar um contrato dizendo que eu poderia consumar o casamento só aos 14. Tenham dó, né?

Mas, mais tarde, a senhora pegou gosto pela... “coisa”, não é?

Menina, nunca fui mulher de meias palavras. Se por “coisa” você quer dizer “sexo”, peguei sim.

Dizem que nem todos os seus filhos eram de seu marido...

E podem dizer mesmo! Eu tinha muitos amigos... Ok, amantes. E não é possível precisar a origem de todos os guris. Ainda mais naquela época, em que a gente não tinha exame de DNA. Mas não me envergonho nem me arrependo. Eu tinha opinião própria – só dei azar de ela nem sempre bater com a do senhor meu marido, aquele asno.

A senhora participou de um grupo de conspiradores que tentaram dar o golpe em dom João em 1805. Por que fez isso?

Em primeiro lugar, deixe-me esclarecer uma coisa: todo mundo acha que o João era um coitado, que vivia atormentado pela esposa pinel... Não é bem assim. Ele era bem esperto e suas decisões eram bastante políticas. Só que eu achava que ele não tinha pulso firme o suficiente para defender nossa estirpe, a nobreza. A Revolução Francesa já tinha chacoalhado todas as monarquias da Europa e, tempos depois, aquele pulha preferiu fugir do Napoleão no fim de 1807 em vez de lutar.

Mas a senhora acha que os portugueses teriam alguma chance contra Napoleão?

Ah, sei lá! E eu entendo de estratégia, agora? Mas preferia morrer lutando. Sou desse tipo. Tanto que, até o fim da vida, jamais deixei de tentar tomar o poder ou controlar as coisas.

E do Brasil, a senhora gostou?

Está tirando uma com a minha cara, menina? Pois você não sabe que, ao sair desse país miserável, bati as solas dos sapatos no porto e declarei que desta terra não queria levar nem o pó?

Pensei que fosse lenda.

É, talvez seja... Já inventaram tanta história a meu respeito que, para ser sincera, nem eu mesma lembro direito o que é fato e o que é fofoca! Não gostei do calor, dos mosquitos, do mato e de ficar meses sem ter notícias da Europa.

Agora, a pergunta que não quer calar: a senhora cultivava mesmo o buço?

Opa! E com orgulho. Afinal, desde pequenina ouvia o povo falar que “com mulher de bigode, nem o diabo pode”. Agora que conheço o tinhoso pessoalmente, posso dizer: é verdade.

* Clarissa Passos é jornalista e escritora, mantém o blog Garotas que Dizem Ni e assina uma coluna semanal no site de História

segunda-feira, 30 de março de 2009

Terapia Sexual I



Uma dona de casa lê um artigo e descobre que sofre de uma disfunção orgástica, ou seja, incapacidade de alcançar o orgasmo nas relações sexuais. Um homem de negócios bem sucedido torna-se sexualmente impotente e não consegue descobrir qual a causa dessa disfunção. Para solucionar suas dificuldades sexuais a quem deveriam recorrer essas pessoas? Com certeza a um terapeuta sexual.

Há muito pouco tempo não existiam especialistas que pudessem tratar adequadamente os portadores de tais distúrbios. Muitos médicos chegam mesmo a evitar a abordagem franca de questões sexuais na prática clínica, por sentirem-se pouco à vontade nessa área específica de atuação profissional. Não é crítica, pois não existiam estudos sobre o assunto mesmo nas faculdades de medicina e este era tratado de forma muito superficial.

O Terapeuta Sexual é um profissional com treinamento específico para a abordagem de dificuldades sexuais. Na maioria das vezes, seja ele psicólogo ou médico, o terapeuta sexual tem condições de orientar os problemas emocionais que com freqüência estão ligados às disfunções sexuais.

Em muitos casos, as disfunções sexuais podem ter suas raízes em causas mais imediatas e mais simples, do nosso dia a dia, do stress contínuo, da ansiedade crescente e também por causas orgânicas, doenças que alteram a nossa resposta sexual. Muitos pacientes respondem rápida e favoravelmente aos métodos de tratamento planejados, eliminando os obstáculos ao funcionamento sexual normal e prazeroso.

A Terapia Sexual se propõe a eliminar a disfunção sexual do paciente e esta terapia utiliza exercícios sexuais de comunicação como parte essencial do tratamento. Evitamos o papel tradicional do médico de assumir a postura de autoritarismo e paternalismo. No entanto, é certo que ele tome parte ativa dirigindo, interpretando e determinando os objetivos do paciente.

O terapeuta atua, no casal, como facilitador do seu crescimento e de sua mudança caminhando para a melhora ou cura da disfunção sexual. Com freqüência o terapeuta participa ativamente nas reações dinâmicas que se estabelecem no casal, retirando-se de campo assim que possível devolvendo-lhes a responsabilidade.

Sabemos hoje que as disfunções sexuais são também reflexos de influências culturais e emocionais do que propriamente “doenças”.Antes de se confirmar um diagnóstico de disfunção sexual como impotência ou vaginismo, é essencial afastar a possibilidade de um distúrbio orgânico. Isto é realizado com exames físicos e complementares que confirmem ou esclareçam a doença.

É fundamental que haja a participação do (a) companheiro (a) do (a) paciente em tratamento, pois, toda disfunção sexual lhe repercute em maior ou menor grau. Se o tratamento for realizado apenas com a pessoa em quem se manifesta a disfunção, o outro parceiro pode destruir ou comprometer grande parte do esforço terapêutico por incompreensão da verdadeira natureza da dificuldade do casal.O fundamental na terapia sexual é estabelecer um relacionamento tranqüilo e mais afetivo entre o homem e a mulher.

Em resumo, o tratamento inicia-se com uma consulta individual e após com o casal, quando se explicam os processos e os objetivos do tratamento. Se o casal concordar iniciam-se sessões de terapia quando se recomenda a troca de carícias íntimas suaves e afetuosas para que os parceiros descubram naturalmente os chamados focos sensoriais um do outro (as regiões que mais se sente prazer). A linguagem do tato é reforçada por estímulos olfativos e visuais. O importante é o casal descobrir que a função sexual não é apenas expressão física. O tratamento evolui com exercícios e orientações sexuais que o casal realiza em casa. Ocorre uma aproximação intensa e cada um dos parceiros pode descobrir novas respostas sexuais próprias ou do outro, nunca antes percebidas. Como a comunicação dos parceiros em nível corporal melhora sensivelmente, o relacionamento torna-se mais espontâneo e a solução da disfunção sexual começa a aparecer.
Podemos concluir que quando o casal ou somente o paciente com sintomas se integra totalmente no tratamento, a terapia sexual dá excelentes resultados.

Dr. Celso Marzano
Urologista, Sexólogo e Terapeuta Sexual

sábado, 28 de março de 2009

Como controlar a gula



A melhor maneira de se evitar a compulsão alimentar é fazer pequenas mudanças de efeitos significativos na alimentação.


A compulsão pode ser definida genericamente como a busca obrigatória, imperativa e sem controle do prazer. Quando focada nos alimentos (compulsão alimentar), caracteriza-se pela presença de três ou mais dos seguintes critérios: comer muito e mais rapidamente que o normal; comer até se sentir incomodamente repleto; comer grandes quantidades de alimentos (mesmo já saciado); comer sozinho (para evitar o embaraço devido ao absurdo da quantidade); sentir repulsa por si mesmo ou culpa por ter comido tanto. O diagnóstico só pode ser feito por um médico especialista, mas, em geral, quem se identifica com a maioria das atitudes acima tem grandes chances de sofrer da “síndrome da gula”.

Como doença, a compulsão alimentar pode estar relacionada a problemas de regiões do cérebro responsáveis pela produção e “regulagem” da substância química serotonina, que participa do controle de grande parte de nossas emoções (inclusive as compulsões). Os sintomas clássicos podem ser desencadeados por uma grande variedade de situações psicológicas, tais como ansiedade, tensão, tédio, perdas, frustração com planos que não deram certo, excesso de obrigações, entre outras ligadas ao estresse contemporâneo.

Francine Prose, em seu livro Gula, mostra que, no Renascimento, comer muito significava incorrer em um “vício” que afastava as pessoas de Deus. Depois da Revolução Industrial, sucumbir à tentação das delícias à mesa passou a ser sinal de prosperidade. Tida como o quinto pecado capital, a gula mereceu condenação por parte de religiões que condenam o excesso, sob o argumento de que os alimentos devem ser compartilhados. Na Divina Comédia, os glutões se situam no círculo do Inferno de Dante. E na sociedade contemporânea comer demais pode ser sinal de busca de prazer ou de carência afetiva...

Em pesquisas realizadas em nossa clínica, por meio de questionários entregues a pacientes que nos procuram para tratamento do excesso de peso e da obesidade, temos observado uma incidência em torno de 75% de casos de compulsão significativa (com a presença de três ou mais dos critérios fixados acima). Não só nesses levantamentos como também na literatura médica em geral, verificamos que a compulsão alimentar acomete mais da metade dos pacientes que estão acima do peso ideal. Para fazer o diagnóstico de compulsão alimentar, são muito importantes o sentimento expresso de perda de controle (falta de liberdade por optar entre comer ou não) e o sofrimento relativo à impotência de reagir diante dessa situação.

Qualquer caso de compulsão pode ser tratado, e freqüentemente se recomenda o apoio psicoterápico. Nas compulsões alimentares, observamos bons resultados com a suspensão temporária do consumo de carboidratos (açúcares). Porém, isso deve ter a supervisão e o acompanhamento de um médico nutrólogo de confiança. A melhor maneira de se evitar ou se controlar a gula é fazer pequenas mudanças de efeitos significativos na alimentação. Normalmente, quanto mais comemos alimentos ricos em açúcares de alto índice glicêmico (doces, pães, etc.), mais gulosos e “carentes” de doces ficamos. Isso se deve a uma relação química existente entre a insulina (hormônio produzido pelo pâncreas) e a serotonina. Mas deixe essa parte da história com o seu médico. Com uma boa reeducação metabólica e alimentar, você vai viver de uma forma bem mais saudável e menos ansiosa, e poderá, finalmente, libertar-se da gula.

Alexandre Merheb

quarta-feira, 25 de março de 2009

Perdida no tempo-espaço




"Esperança é algo que já não tenho mais. Voou do varal numa noite qualquer. O mesmo varal onde pendurei minha fé. Voou também. Nem vi. Venta muito por aqui. Nada fica firme por muito tempo. As roupas não secam, somem. Voam sei lá pra onde. Já não sei o que vestir quando me convidam. Por isso nunca aceito. Fico em casa com satisfação. Vou até o quintal e aproveito o tempo para estender fotos, passados, sonhos. Tudo no mesmo varal. Só pra tirar o mofo, tomar um ar. Mas sempre voam. Voam sei lá pra onde. E eu vou perdendo as peças da minha história. Uma por uma. Tudo que eu amo desaparece. O tempo voa enquanto espero. Estendo a vida num varal. Esperança já não há. Voou sei lá pra onde".

."sinto falta do nosso silêncio a dois" .

sábado, 21 de março de 2009

Eu quero é botar meu bloco na rua!


Por muito tempo o movimento estudantil era sinônimo de credibilidade e de respeito, graças às inúmeras pessoas que lutaram ao longo do tempo, e principalmente no período militar, para que os estudantes tivessem melhores condições de estudo e liberdade de expressão. E além de defender os direitos de todos os cidadãos.
Várias siglas ficaram conhecidas como: UNE, UBES, USES e tantas outras que se tornaram marcas na história brasileira.

Acontece que hoje essas marcas se transformaram em produtos políticos partidários que são disputadas a tapa para vê quem vai dominar tal sigla e através do prestigio usa-la como trampolim político.

Hoje em dia eles utilizam os congressos para atrair estudantes, ai você até pode pensar: isso não é bom? Mas acontece que os atuais congressos não são propriamente para discutir temas que melhore a educação, mas são verdadeiras festas que rola de tudo. E verdadeiras arenas onde os representantes de políticos se digladiam para sair como a vitória em determinados pleitos que acontecem nesses congressos, e as vitórias só acontece depois de reprimir ou oferecer privilégios aos delegados que tem poder de voto.

Uma outra coisa que atrai os jovens é achar que o espírito revolucionário é moda e não um meio que existe para conscientizar os estudantes e a sociedade em geral. E esses estudantes na sua grande maioria não sabem nem o que é movimento estudantil.
É muito fácil identificar a forma como é tratado hoje em dia o movimento estudantil, basta você acompanhar as eleições do grêmio nas escolas e você vai vê que as maiorias das chapas são eleitas porque têm no seu comando pessoas que são populares ou tidos como os mais engraçados da escola e dificilmente tem alguma proposta a ser apresentada. E são esses jovens que são cobiçados pelos partidos políticos na época da eleição, eles trabalham para candidatos que oferecem de tudo, e acabam tirando toda a atenção do ambiente escolar.

Sem contar alunos que reprovam por vários anos apenas para continuar a frente dos grêmios e manter certos grupos políticos no comando.

O período mais forte do movimento estudantil foi na ditadura militar. E hoje em dia o acontece com o movimento não é uma forma de ditadura? Exemplo disso é parente de políticos que já estão se preparando dentro dos movimentos para ser o corrupto do futuro e ainda garantir que seu parente tenha um governo tranqüilo, sem “subversivos” para atormentar seu governo.

A grande pergunta que fica é se isso vai continuar acontecendo por muito tempo, o que vai acontecer com Brasil que é tido o país do futuro, será que são esses jovens que vão levar o país para esse futuro?

J.D. Nascimento

.nas ruas, nas praças, que disse que sumiu?! aqui está presente o movimento estudantil.

 
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